Este ano por ver tantas crianças entusiasmadas com flores, cartões e prendinha… despertou na minha pessoa uma espécie de curiosidade em saber de onde surgiu tal dia meloso e consumista!
Reza a história que:
O Dia dos Namorados é celebrado naquele que até 1969, era o Dia de São Valentim. No entanto a Igreja Católica decidiu não celebrar os santos cujas origens não são claras. Isto porque até nós chegaram relatos de pelo menos dois Valentim, santos martirizados, directamente relacionados com o dia 14 de Fevereiro.
As raízes deste dia remontam à Roma Antiga e à Lupercália, festa em homenagem a Juno, deusa associada à fertilidade e ao casamento. O festival consistia numa lotaria, onde os rapazes tiravam à sorte de uma caixa, o nome da rapariga que viria a ser a sua companheira durante a duração das festividades, normalmente um mês. A celebração decorreu durante cerca de 800 anos, em Fevereiro, até que em 496 d.c., o Papa Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de São Valentim, para que a a celebração cristã absorvesse o paganismo da data.
A dúvida persiste no entanto, em saber a qual dos santos se refere este dia. Muitos acreditam tratar-se de um padre que desafiou as ordens do imperador romano Claudio II. A lenda diz que o imperador proibiu os casamentos c
om o argumento de que os rapazes solteiros e sem laços familiares, eram melhores soldados. Valentim terá ignorado as ordens e continuado a fazer casamentos em segredo a jovens que o procuravam. Segundo a lenda, Valentim foi preso e executado no dia 14 de Fevereiro, por volta do ano 270 d.c.
Outra lenda diz que um outro padre católico se recusou a converter à religião de Claudio II, e este mandou prendê-lo. Na prisão, Valentim apaixonou-se pela filha do carcereiro que o visitava regularmente, a quem terá deixado um bilhete assinando: «Do teu valentim» (em inglês, «from your Valentine»), antes da sua execução, também em meados do século III..
Nesta lenda, a conotação do dia e do amor que ele representa não se relaciona tanto com a paixão, mas mais com o «amor cristão» uma vez que ele foi executado e feito mártir pela sua recusa em rejeitar a sua religião.
Dps de tanta história e algumas indecisões e desconhecimentos por parte das personagens principais cheguei à conclusão que: Amor é Amor… msm que ele nos saia numa rifa da festa da terrinha que fica ali ao lado, ou msm que seja aquele rapaz em que tropeçamos 55500 vezes/dia e achamos que nunca vamos encontrar o amor das nossas vidas! A vida tem destas coisas, sentimentos indefinidos e confusos, outros tão claros e magníficos!
O Fernando Pessoa é que a sabia toda… “Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo? “
Ou Camões: “Há o amor... que nasce nao sei onde, vem nao sei como e dói nao sei porque."
Palavras para que!?
Importante não esquecer que o Valentim, defendia o amor entre duas pessoas, e não o consumismo excessivo e os maus tratos nos restantes 263 dias do ano!